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Nasci em 1964, por si só um ano turbulento.
Sou descendente de escoceses por parte de minha bisavó paterna e de portugueses pela minha bisavó materna. Meu pai era engenheiro e foi diretor do estaleiro naval EMAQ. E minha mãe se formou em Fonoaudiologia e hoje trabalha com tradução.
Sou descendente de escoceses por parte de minha bisavó paterna e de portugueses pela minha bisavó materna. Meu pai era engenheiro e foi diretor do estaleiro naval EMAQ. E minha mãe se formou em Fonoaudiologia e hoje trabalha com tradução.
Quando era criança tinha duas coisas que fazia muito bem: desenhar e jogar futebol.
Eu inventava e desenhava histórias em quadrinhos de Asterix e Tintim e cheguei a fazer livros inteiros.
Quando eu tinha 5 anos, Keko (um famoso chargista italiano), ao ver os quadros que eu fazia (desenho abstrato) quis me levar para a Itália para estudar e seguir adiante a carreira de desenhista-chargista, mas meus pais acharam muito cedo pra isso.
Em relação ao futebol, cheguei a fazer teste no América. Passei, mas não quis seguir a carreira de jogador. Foi nesse ponto que desenho e futebol se encontraram. No primeiro campeonato carioca (após a Copa de 78) eu comecei a desenhar os gols do Flamengo (a favor e contra) e só parei em 1984, com a venda de Zico para a Itália. Tenho os desenhos de todos os gols do Flamengo nos jogos de 78 a 84, além dos jornais originais da época.
Eu inventava e desenhava histórias em quadrinhos de Asterix e Tintim e cheguei a fazer livros inteiros.
Quando eu tinha 5 anos, Keko (um famoso chargista italiano), ao ver os quadros que eu fazia (desenho abstrato) quis me levar para a Itália para estudar e seguir adiante a carreira de desenhista-chargista, mas meus pais acharam muito cedo pra isso.
Em relação ao futebol, cheguei a fazer teste no América. Passei, mas não quis seguir a carreira de jogador. Foi nesse ponto que desenho e futebol se encontraram. No primeiro campeonato carioca (após a Copa de 78) eu comecei a desenhar os gols do Flamengo (a favor e contra) e só parei em 1984, com a venda de Zico para a Itália. Tenho os desenhos de todos os gols do Flamengo nos jogos de 78 a 84, além dos jornais originais da época.
Comecei a tocar violão com 11 anos e baixo com 12. Aos 13, com os amigos da rua, montei minha primeira banda: Disritmia !!! Ensaiávamos na garagem dos meus pais. Como ainda não tinha um baixo, tocava numa guitarra improvisada e tirava de ouvido todos os baixos dos discos dos Beatles. Um tempo depois, ganhei do meu pai um baixo modelo Hoffner (uma imitação japonesa do baixo do Paul que na verdade parecia um pedaço de madeira com cordas). Eu devorava tudo que fosse história e livros ligados aos Beatles.
Tive minhas primeiras (e poucas) aulas de violão com minha tia. Fui autodidata e pedia para todos os amigos dos meus irmãos pra me ensinar Beatles e Bob Dylan. Depois comecei a ter aulas de violão com Nilson Chaves e de baixo, com Nico Assumpção.
Comecei a compor aos 12 anos e com 13 fiz minha primeira aparição na Rede Globo. O programa era Globo Cor Especial – Globinho. O Zuenir Ventura me viu tocando e me levou até a Paula Saldanha que me colocou na pauta e cantei uma musica que fiz pra minha irmã Anna, que estava em Londres na época.
Através de outra tia, conheci os Novos Baianos que iam muito pra casa dos meus pais em Petrópolis. Ouvi muito som quando eles estavam lá. E me lembro de escutar o LP “Acabou Chorare” saindo do forno.
Quando eu tinha uns 9, 10 anos, freqüentava muitos ensaios e shows dos Mutantes porque minha irmã era amiga deles. Me lembro de um show em que Mutantes e Terço se juntaram pra tocar Beatles e fiquei em frente a pedaleira do Sérgio Dias. Um show lotado em que ganhei a baqueta do Ruy Motta, baterista dos Mutantes.
Meus tios tinham um Coral em que as harmonizações vocais eram muito precisas e talvez daí eu tenha me apaixonado por bandas que abrem vozes, como Beatles e Crosby, Stills & Nash e Young.
Meu pai era um grande entendedor de Blues, Country e Jazz e tínhamos milhares de LPs desse gênero lá em casa. Ouvíamos muito Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Bill Halley, Celly Campello, Cole Porter, BB King, Cat Stevens, James Taylor… Meu pai dava aulas da história do Jazz para os amigos e familiares, uma vez por semana, nas horas vagas após o trabalho.
Tive minhas primeiras (e poucas) aulas de violão com minha tia. Fui autodidata e pedia para todos os amigos dos meus irmãos pra me ensinar Beatles e Bob Dylan. Depois comecei a ter aulas de violão com Nilson Chaves e de baixo, com Nico Assumpção.
Comecei a compor aos 12 anos e com 13 fiz minha primeira aparição na Rede Globo. O programa era Globo Cor Especial – Globinho. O Zuenir Ventura me viu tocando e me levou até a Paula Saldanha que me colocou na pauta e cantei uma musica que fiz pra minha irmã Anna, que estava em Londres na época.
Através de outra tia, conheci os Novos Baianos que iam muito pra casa dos meus pais em Petrópolis. Ouvi muito som quando eles estavam lá. E me lembro de escutar o LP “Acabou Chorare” saindo do forno.
Quando eu tinha uns 9, 10 anos, freqüentava muitos ensaios e shows dos Mutantes porque minha irmã era amiga deles. Me lembro de um show em que Mutantes e Terço se juntaram pra tocar Beatles e fiquei em frente a pedaleira do Sérgio Dias. Um show lotado em que ganhei a baqueta do Ruy Motta, baterista dos Mutantes.
Meus tios tinham um Coral em que as harmonizações vocais eram muito precisas e talvez daí eu tenha me apaixonado por bandas que abrem vozes, como Beatles e Crosby, Stills & Nash e Young.
Meu pai era um grande entendedor de Blues, Country e Jazz e tínhamos milhares de LPs desse gênero lá em casa. Ouvíamos muito Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Bill Halley, Celly Campello, Cole Porter, BB King, Cat Stevens, James Taylor… Meu pai dava aulas da história do Jazz para os amigos e familiares, uma vez por semana, nas horas vagas após o trabalho.
A partir da mistura dos discos de Jazz, Country e Blues, dos Novos baianos, do Coral, dos ensaios dos Mutantes, da amizade de meus irmãos mais velhos com o pessoal da musica e do Surf, dos discos de rock que chegavam lá em casa e da magia que os Beatles e Bob Dylan me proporcionavam, me fascinei pelo universo musical e troquei o desenho pela música completamente.
Aos 14 anos fui montando uma banda atrás da outra, sempre como vocalista, baixista e tocando meu violão folk. Aos 17 já tocava profisionalmente. Tinha várias bandas ao mesmo tempo e em 84 fui tocar com Front (era o vocalista e gravei meu primeiro compacto) e com João Penca e seus Miquinhos Amestrados. Gravei dois LPs com os Micos e fui para a estrada somando milhares de shows entre 84 e 86.
Em 86 fui convidado a integrar a banda de Leo Jaime e gravei mais dois discos. Fazíamos praticamente 5 shows por semana no período entre 86 e 88.
Aos 14 anos fui montando uma banda atrás da outra, sempre como vocalista, baixista e tocando meu violão folk. Aos 17 já tocava profisionalmente. Tinha várias bandas ao mesmo tempo e em 84 fui tocar com Front (era o vocalista e gravei meu primeiro compacto) e com João Penca e seus Miquinhos Amestrados. Gravei dois LPs com os Micos e fui para a estrada somando milhares de shows entre 84 e 86.
Em 86 fui convidado a integrar a banda de Leo Jaime e gravei mais dois discos. Fazíamos praticamente 5 shows por semana no período entre 86 e 88.
Em 1988 fui tocar com Lobão. Gravei 4 discos (um deles em Los Angeles), toquei em dois festivais internacionais e fiz também milhares de shows entre 88 e 92, quando ele decidiu fazer apenas shows acústicos. Lembro que fui avisado pelo Lobão num domingo.
Na terca feira seguinte fui convidado para o Barão Vermelho, onde estou até hoje. 17 anos, 10 discos, 4 DVDs, 3 festivais internacionais, 3 prêmios Sharp, 3 viagens internacionais, milhares de shows, 1 livro e muita diversão.
Quis o destino que eu fundasse também a banda paralela Os Britos, de releituras dos Fab Four, em 1994. Gravamos um DVD na Inglaterra, fizemos matéria para o Fantástico, tocamos 3 vezes no Cavern Club e fomos condecorados pelo Príncipe da Inglaterra, por serviços prestados ao Reino Unido através da música (2005/2006).
Além disso, sou da Midnight Blues Band (uma banda de blues integrada pelo Barão + um naipe de metais), toquei com a Blitz, Moska e durante 3 anos fui baixista do Kid Abelha (de 2001 a 2004) com quem gravei o disco mais vendido da carreira do Kid, o “Acústico MTV”.
Além disso, sou da Midnight Blues Band (uma banda de blues integrada pelo Barão + um naipe de metais), toquei com a Blitz, Moska e durante 3 anos fui baixista do Kid Abelha (de 2001 a 2004) com quem gravei o disco mais vendido da carreira do Kid, o “Acústico MTV”.
Em 1998 me casei com Pati, com quem estou até hoje e tivemos dois filhos, Leonardo (10 anos) e o Pedro, com 3 anos.
Em 2005, larguei as drogas e o álcool com a ajuda da Clínica Centro Vida (um Hospital-Dia para tratamento de dependentes químicos e alcoólatras), no Rio de Janeiro e no ano seguinte, me tornei coordenador dessa mesma clínica, onde me trato até hoje.
Desde então, construí minha carreira solo, reconstruí minha vida, fiz mais de 450 shows e tive meu segundo filho, o Pedro.
Lancei meu primeiro CD solo em 2007 pela Som Livre.
Em 2005, larguei as drogas e o álcool com a ajuda da Clínica Centro Vida (um Hospital-Dia para tratamento de dependentes químicos e alcoólatras), no Rio de Janeiro e no ano seguinte, me tornei coordenador dessa mesma clínica, onde me trato até hoje.
Desde então, construí minha carreira solo, reconstruí minha vida, fiz mais de 450 shows e tive meu segundo filho, o Pedro.
Lancei meu primeiro CD solo em 2007 pela Som Livre.
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